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ocupe seu lugar na vida, como mulher. 

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Um lugar seu, 

em que você saiba de onde veio, onde está e para onde quer ir,
reconhecendo a voz da mulher que você é agora.

Corajosamente lembrando que sempre pode crescer,
a qualquer tempo, idade e situação, e transformar a si e tudo ao redor,

porque você é mulher.

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ocupe seu lugar no seu corpo de mulher. 

Aquele que te traz para um centro que balança, 

que te chama pra lançar suas raízes na Terra e sua copa ao Céu 

— e nesse encontro do escuro da terra com o brilho da Lua e das estrelas, fazer casa.

O lugar que te lembra que você não está sozinha,

que você pertence (a uma teia de muitas linhas coloridas e ancestrais),

o lugar que te nutre do que te faz bem, que dá força a suas pernas, oleia suas ancas,
pulsa seu ventre e seu coração,

que te dá saúde e brilho de vida,

e ritmo para se refazer, 

ciclicamente.

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saber de si como mulher na sua história é saber que você está em transição.

enraize em si como mulher.

Atravessando portais, ritualizando passagens, morrendo,
renascendo, cicatrizando as feridas mais impensáveis.

É saber que este estado de ser, movente, existe por uma razão: 

ser mulher é ser vocacionada para criar, 

visionando passos que nasceram de um passado perdoado,

revendo pactos,

regenerando relações,

produzindo com prazer —

dançando no ritmo de sua fertilidade.

Para poder gozar seu florescer em cada nova fase de sua vida cíclica, abrindo espaço para ser muitas.

Para cocriar frutos dos quais se orgulha. 

Para aprender a incluir a morte na vida, 

seguir o caminho do essencial,

esvaziar para poder receber o novo

e assim semear futuros mais verdadeiros.

para deixar seu rastro livre para as próximas mulheres que virão muito depois de você.

"Rita Monte? Aquela que pergunta quando foi a última vez que você bancou uma visão sua? Deu nome à magia, lapidou-a, revelou segredos de como operar essa potência, como aceitar o que se realiza e se apresenta (porque as visões, minhas caras, se realizam!)"

—  Alida Gerger, Australia

O QUE ELAS DIZEM

+ rita monte

Meu ofício se misturou com quem sou, porque não daria para ser diferente.

Sou Rita Monte. Inteira nas muitas que sou, vazia para ser quem ainda vou me tornar. Curadora, filha, irmã, amante, esposa, amiga, mãe, comadre. Como mulher, sou cocriadora dos desenhos de vida para mim e para a comunidade onde estou. Como curadora, sou terapeuta do feminino.

Atendo todas as mulheres, nascidas com útero ou não. Mulheres que queiram se apropriar de sua identidade feminina como uma verdade para si mesmas, e descobrir imensa potência adormecida em suas Memórias do Feminino. 

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+ memórias do feminino

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Memórias do Feminino, meu primeiro livro lançado em maio/20, é uma composição de histórias minhas e de atendimentos, que buscam investigar o que é ser mulher hoje. Onde vamos buscar referências mais saudáveis, íntegras e potentes de ser mulher, e por onde passa o caminho de se desconstruir e re-construir? 

 

Diferente do que poderíamos imaginar, as respostas para essas perguntas não são “novas”; antes, são memórias antigas, sentimentos e saberes que ficam gravados em nosso sangue, em nossos ossos e que, mesmo tendo nos esquecido deles, podemos evocá-los de volta. 

 

São 8 as Memórias do Feminino: Maternidade, Ancestralidade, Inteligências Cíclicas, Iniciação no Feminino, Fertilidade, Prazer, Feminino e Masculino, Poder de Narrar. 

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