Comecei a meditar com 21 anos, de uma forma intuitiva - porque meditar é intuitivo... Fechei meus olhos querendo fechar as janelas para o mundo de fora e então minha audição já estava mais aflorada... Passei a escutar o som do meu coração pulsando e me perguntei: "que mistério é esse que põe meu coração pra bater?". Respirei e então pude sentir o toque do ar que entrava e saía do meu corpo, e me deixei prestar atenção nesse fluxo como se fosse a coisa mais importante e interessante a fazer. E, então, o silêncio chegou no espaço entre uma expiração e uma inspiração. Eu nunca tinha experimentado o silêncio como um espaço onde ficar, e descansar.

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Já faz quase 20 anos, mas essa experiência autoguiada permanece comigo. Ela me fez entender que meditar é algo orgânico, que sabemos fazer se confiarmos em nossos sentidos, para começar.

Os anos passaram e meu interesse por meditar se aprofundou. Aos 23 encontrei o Mantra Yoga como parte do caminho meditativo e também intuitivamente passei a experimentar o efeito vibratório de fonemas, sílabas em sânscrito e palavras evocativas cheias de intenção para modificar meu estado de presença e energia vital. Uau! Que caminho! Foi por ele que cheguei a me iniciar nas lições de meditação do Tantra Yoga aos 27 e daí até o nascimento do meu filho aos 34, mergulhei de cabeça em práticas sofisticadas de atenção plena e modulação de energia sutil, que me levaram além dos limites do que eu conhecia como "eu mesma".  

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7 anos meditando longamente todos os dias desapareceram do meu cotidiano quando me tornei mãe. Mas o que experimentei com essa prática tântrica permanece, e me guiou para descobrir outras meditações específicas para os centros de energia feminina.

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Em 2020, com a pandemia, me senti "empurrada" para gravar algumas dessas meditações que descobri. Há meditações específicas para ativar o útero e todo nosso sistema feminino e, com isso, expandir nossa existência a partir do Feminino. É essa Medicina que você vai encontrar aqui, gratuitamente.